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O Candiá investe em grandes nomes do samba de BH: Oi de Gato e Bruno Cupertino

 

Cenário cultural de BH ganha reforço neste mês

O projeto Cai no Samba agita o mês de janeiro, com a presença do cantor e compositor Bruno Cupertino. “Queremos reforçar nossa participação no cenário cultural da cidade e vamos estar sempre convidando músicos mineiros a participarem desse projeto que estamos iniciando e com certeza vai ser muito bem-vindo na cidade”, fala Rafael Marra, um dos sócios da casa.

A bagagem que o artista mineiro Bruno Cupertino traz em seus ombros contém relíquias e antiguidades que, aparentemente, podem destoar da data que marca seu registro de nascimento. Contando pouco mais de 30 anos, Bruno é um sambista à moda antiga, e transita com desenvoltura por várias perspectivas. É cantor, compositor, arranjador e multipercussionista. Mais do que isso, é brasileiro. Logo, mistura, ginga e cultura. Sobretudo, aquela raiz plantada na primeira metade do século passado, que vem dando frutos infindáveis desde então.

Ele se apresenta a partir das 15 horas e a entrada é R$10. A Banda Oi de Gato continua tocando na casa às sextas-feiras, a partir das 19h e agora aos domingos o Cai no Samba será uma programação fixa. Além disso, a casa passa a ter música ao vivo também a partir das quartas, 19h.

Bruno Cupertino, um sambista à moda antiga

A bagagem que o artista mineiro Bruno Cupertino traz em seus ombros contém relíquias e antiguidades que, aparentemente, podem destoar da data que marca seu registro de nascimento. Contando pouco mais de 30 anos, Bruno é um sambista à moda antiga, e transita com desenvoltura por várias perspectivas. É cantor, compositor, arranjador e multipercussionista. Mais do que isso, é brasileiro. Logo, mistura, ginga e cultura. Sobretudo, aquela raiz plantada na primeira metade do século passado, que vem dando frutos infindáveis desde então.

Engana-se, contudo, quem considere a missão um estorvo.  É dessa essência que Bruno se alimenta e se mantém vivo, bem servido por nomes como Donga, João da Baiana, Pixinguinha, Ismael Silva, Noel Rosa, Cartola, Zé Kéti, Paulo da Portela, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Vinicius de Moraes, Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro.

O artista é um legítimo representante do “velho samba”. Um defensor intransigente da lira poética de quem “veio primeiro”. Um aliado consciente dos grandes bambas, que trata com deferência os poetas que cantam, com amor e delicadeza, a alma encantada da história do samba ao longo dos anos.

“Sou um sambista à moda antiga, independente por opção, torto por predileção. Sou cria da rua, contemplo o samba na sua mais alta tradição. Interpretedo que acredito, escrevo aquilo que a vida pede”, apresenta-se Bruno.

Na labuta desde os 10 anos foi batizado no universo da música como ogan (percussionista) nos terreiros de candomblé de Belo Horizonte. Cinco anos mais tarde, estreou na avenida como mestre-sala e ritmista da Escola de Samba Império da Nova Era, da capital mineira. Daí, para as rodas de samba de BH e do Rio de Janeiro, foi o pulo. Desde então, vem aprimorando seu conhecimento musical. Foi um dos fundadores do grupo Samba de Quintal e, atualmente, integra diversos trabalhos, com destaque para o grupo Camafeu, Dora Moraes & Banda e o coletivo Balaio de Bambas.

Além do samba, área em que milita com galhardia, o artista estabelece relação e parcerias com vários estilos, incluindo choro, música instrumental, bossa nova, rap, forró e marujada. “Essa versatilidade me possibilitou dividir palco com diversos artistas da capital e de outros estados. Nomes como Moyseis Marques (RJ), Dorina (RJ), Ivone Lara (RJ) Sergio Pererê (MG), Maurício Tizumba (MG), Vander Lee (MG) e Flávio Renegado (MG)”, Gustavo Maguá (MG), gaba-se o artista.

Depois de 15 anos defendendo seu samba nos palcos e rodas de Belo Horizonte, em 2020 o compositor decidiu eternizar sua caminhada com o lançamento do seu primeiro disco solo. O trabalho autoral, denominado “Canto Forte”. Produto de muita pesquisa, o disco tem o toque refinado das suas grandes influências, com arranjos alicerçados nos antigos sambas e como não poderia ser diferente, busca fazer valer o legado, a história deixada pelos grandes mestres do samba, quem assina o trabalho e o diretor musical, Carioca Lucas Porto, ou seja, um disco que já nasce com selo de bamba.

Quanto as expectativas para o futuro, ele afirma que são as melhores possíveis, com muitos shows e, sobretudo, por poder oferecer aos amantes da boa música um belo disco de samba. Das 12 canções 11 são inéditas apenas com uma regravação. A obra retrata a aplicação de tudo que aprendi e acredito em termos de samba, ao longo desses 15 anos de resistência”, adianta Bruno Cupertino.

Sobre O Candiá

Reconhecido por seus tradicionais bares e restaurantes, o Prado é um dos bairros mais charmosos da capital mineira. O Candiá, é um gastrobar que oferece gastronomia de primeira, música e cultura. O nome já expõe sua proposta, a casa tem luz própria.

A decoração teve um momento bem legal, a pintura da casa que retrata não só pontos turísticos de BH, como a Igreja da Pampulha, o Mineirão, mas, de Minas também e alguns objetos de inspiração dele mesmo, além de uma do Zeca Pagodinho que retrata o nome do bar. É obra do pintor Alexandre Lisboa, que veio de Pernambuco só para esse trabalho. “Estava de férias em Porto de Galinhas e fiquei apaixonado pelo trabalho dele. Comecei a procurar pelo autor das pinturas e descobri que se tratava de um senhor, sem celular, sem ter como encontrar. Até que descobriram o paradeiro dele e eu consegui fazer contato e trouxe ele para BH para que pintasse a casa nova. Acho que as pessoas vão gostar muito. São pinturas que trazem um pouco do cotidiano mineiro, um pedaço de queijo saindo do Mineirão”, fala Rafael Marra, um dos sócios da casa.

O cardápio assinado pelo chef André Correia traz petiscos diferenciados e deliciosos, da culinária mineira. Os pratos trazem nomes de músicas. Alguns petiscos prometem ser destaque na casa como o Trio Candiá ,carne de panela com cogumelos, ragu de lingüiça com pé de porco e queijo canastra com abobrinha e geleia de manga, Toda Forma de Amor Língua bovina ao molho de vinho e cogumelos com pão tostado, No Rancho Fundo, carne de lata, lingüiça artesanal, torresmo de barriga, picles de cebola roxa e mandioca, dentre outros. Terá pratos também como o Rei do Gado, bife ancho a cavalo com baião de dois e mandioca na manteiga), Mania de Você , galinhada com tartare de banana e quiabo grelhado. Enfim são boas pedidas da casa nova. Na carta de bebidas cervejas da Verace e drinks.

A casa pertence aos sócios Rafael Marra e Caio Almeida, tem cerca de 100 lugares sentados, em 4 ambientes diferentes (frente,  interno, corredor e fundos). Às terças a casa oferece aulas de dança de salão e de quinta a domingo tem música ao vivo.

O Candiá

Av. Francisco Sá, 430 – Prado

Instagram: @ocandiabar

Crédito de Pâmella Ribeiro

Fotos do Oi de Gato: Divulgação

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Marcio Amaral

Marcio Amaral

Profissional especializado em crédito, apaixonado por tecnologia e tenho como proposito de vida ajudar as pessoas. Com formação em Comunicação Social e um MBA em Gestão de Negócios, acumula mais de 13 anos de experiência no mercado digital. Orientado pela busca constante pela seriedade e credibilidade na entrega de informações.

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