Empresa de marketing e negócios esportivos pioneira no Interior de São Paulo se internacionaliza e projeta voos mais altos no ano de seu aniversário
Campinas, 08 de janeiro de 2024 – Ao chegar em Campinas em 2004, o paulista de Araras e até então morando no Rio de Janeiro Augusto Dottaviano percebeu uma carência de negócio não apenas na cidade, mas em todo o Interior do Estado. Com um mercado rico, empresas fortes e muitas pessoas praticando atividade físicas e esportivas, viu a oportunidade de criar uma empresa que unisse todos os elos, especializada em marketing e negócios esportivos.
O embrião foi um espaço improvisado no fundo do quintal da casa dos pais de seu primeiro sócio, de onde saíram pesquisar o mercado local. Em seis meses, a Noblu já organizava dois eventos esportivos – um torneio de futevôlei e uma copa de raquetinha – em um tradicional clube de Campinas. Esses dois eventos deram o start para a empresa, que em 2005 se estabeleceu em uma sede própria e foi oficialmente constituída. Logo após, a Noblu organizou a primeira corrida de rua, Rosa 6k.
Com a visibilidade não só da corrida, mas também da marca, e o sucesso de participantes, os projetos de corridas começaram a chegar, trazendo outros grandes nomes e cases para dentro da empresa, como Oba, Pague Menos, Amil e Red Bull, para as quais a Noblu desenvolveu projetos unindo marca e esportes de forma personalizada e exclusivas.
Em 2008, com um nome já consolidado, a Noblu atraiu novos clientes, ainda mais robustos, como a Red Bull, para quem desenvolveu projetos e eventos como motocross freestyle, dentre outros. No ano seguinte, criou a primeira Meia Maratona de Campinas.
“A estratégia inicial de negócio era atuar somente na região de Campinas e no Interior, como uma oportunidade de negócios, mas isso se extrapolou para outros estados”, recorda o fundador da empresa. Essa expansão ocorreu em 2011, com a Corrida de Reis, em Brasília, com cerca de 17 mil pessoas. Em 2016 foi a vez da Meia Maratona e Maratoninha no Beach Park, em Fortaleza, além de uma prova em Jericoacoara.
Entre outros cases, Dottaviano recorda a gestão da arena esportiva da equipe de voleibol feminino criada pela Amil, na cidade de Campinas, em 2011, e a criação e desenvolvimento do projeto Deco e Amigos, em 2010, jogo que reuniu estrelas do futebol mundial em Indaiatuba, com a presença de nomes consagrados como Ronaldo Fenômeno, o próprio Deco, e de Messi, melhor jogador do mundo então, ídolo do Barcelona e da Seleção Argentina.
Dottaviano conta que a empresa, após passar pela crise econômica de 2018, vinha em uma ascendente, quando foi pega pela pandemia. “Tivemos que fechar tudo e ficamos mais de dois anos parados por conta do isolamento e da proibição de aglomeração de pessoas, o que foi um baque para nós”, diz.
Fim da pandemia, como será o novo mercado? Questionou o empresário, preocupado com o futuro. Mas para sua surpresa, a retomada das atividades esportivas e do envolvimento das empresas com o mundo da saúde foi muito além do que poderia imaginar. “No primeiro semestre da reabertura voltamos com um volume cinco vezes maior por conta do represamento da demanda e da necessidade das pessoas”.
Ele salienta que hoje a Noblu vai muito além de uma empresa organizadora de eventos esportivos. “Hoje nosso Know How é de uma empresa de marketing e negócios esportivos, conectando pessoas e marcas ao esporte, fazendo com que elas abracem essa causa, que vai além das atividades físicas, como cuidado com a saúde e criando conexões”.
CRESCIMENTO, EXPANSÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO
Com essa expertise e um nome consolidado no mercado, a Noblu Sports ganhou ainda mais força em 2023, ano que antecedeu o aniversário de 20 anos. No segundo semestre, ganhou um sócio. A Holding Souza Participações, que tem como CEO Pedro Henrique Escodro de Souza, filho do ex-jogador Deco, e Jeferson Barbosa Rosa, comprou 45% da participação da empresa.
“A pedido do meu pai, comecei a analisar a possibilidade de sociedade no início desse ano e comecei a me envolver, a entender como funcionava não só Noblu, como o mercado como um todo”, conta Pedro Henrique. “Foi aí que decidimos entrar na sociedade”, diz ele. “Gosto de esporte, mas nunca pensei em trabalhar nessa área. Nunca participei desse mundo. Nestes poucos meses, percebi que esse negócio vai muito além do que tinha em mente. Mercado muito grande, que as pessoas não fazem noção”, acrescenta.
Jeferson Barbosa Rosa, outro sócio da Noblu, foi quem iniciou as conversas com o fundador, antes de Pedro tomar a decisão final. Como amigo e braço direito de Deco, ele se envolveu com eventos em Indaiatuba. “Temos duas arenas na cidade, onde fazíamos alguns eventos, e começaram a surgir outras demandas. Nossas arenas já não tinham capacidade de absorver os eventos maiores e fazia sentido trabalhar essa parte de eventos”, conta.
“Foi quando chegou o momento que a Holding decidiu fazer parte da Noblu, após ver o potencial das duas marcas. Além da Holding, tem a parte das pessoas físicas. Foi um projeto que sempre sonhei fazer parte”, pontua Rosa.
Pedro acrescenta. “Noblu tem um nome forte, consolidado que está só começando, apesar de seus 20 anos, nosso projeto é fazer a empresa se consolidar ainda mais e crescer no Brasil e na Europa, onde inauguramos uma filial no segundo semestre de 2023, com sede em Portugal, mas já de olho no mercado de eventos esportivos da Europa”.
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